Em reunião da Comissão Externa que fiscaliza a ECO 101, realizada nessa terça-feira (27), cobrou medidas sobre a complementação do trecho de acesso à Cidade Pomar.
“É uma obra que está desde 2006 em andamento. O maior índice de acidentes da BR 101 está na Serra. Portanto, precisamos saber como está a negociação entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a empresa. Assim, para que se possa fazer a execução da obra no trecho em Cidade Pomar”, defendeu Vidigal.
O Diretor-Superintendente da Concessionária , Roberto Paulo Hanke, disse que a ANTT estará autorizando a empresa retomar as obras. E que já está trabalhando no projeto de engenharia da localidade, que foi feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit).
“A Agência nos consultou, nós já acatamos, dizemos que podemos assumir a assumir a interseção em Cidade Pomar. Agora, está na dependência do Dnit fazer o termo de arrolamento e transferência. Esta ação será feita para a Agência e Concessionária daquele segmento de Cidade Pomar”, afirmou Paulo Hanke.
Participaram da reunião também o Diretor da Quarta Diretoria da Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária e de Aviação Civil, do TCU, Fábio Augusto de Amorim.
Além do Diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Weber Cilone.
Outros presentes a coordenadora-Geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Lineares Terrestres, Claudia Jeanne da Silva Barros. E o representante do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), João Carlos Merces.
BR 101
Outro assunto questionado por Vidigal foi a à revisão quinquenal. Logo, o executivo explicou como se dará o processo:
“Será feito reescalonamento dos investimentos, porque haverá inclusão de outros investimentos como Cidade Pomar. Além do Contorno de Vitória, o trecho urbano de Serra”, entre outros.
Vidigal também questionou o Ibama sobre o que pode ser feito para agilizar o processo de licenciamento ambiental ao longo da rodovia.
Claudia Jeanne comentou que muitas vezes são enviados para o Ibama projetos de obras que não estão de acordo com a realidade:
“A gente está falando de projetos que muitas vezes não têm o casamento entre as variáveis que precisam para serem executadas. Porque a gente trabalha com perspectivas e projetos reais, não em reais”, comentou.