Vidigal cobra à ANTT e ao Ministério dos Transportes acordos firmados com a Eco 101

Imprensa

O deputado federal Sergio Vidigal (PDT-ES) solicitou ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) cópias de todos os documentos que contenham os acordos firmados com a Concessionária Eco 101, responsável pelas obras da BR 101/ES.

Sergio Vidigal pede cópias dos documentos ao ministro, Maurício Quintella Lessa, e ao Diretor –Geral da ANTT, Jorge Bastos, para poder garantir que todo o cronograma de obras proposto pela Eco 101 seja cumprido no prazo estabelecido.

“Queremos o comprometimento de que todos os acordos firmados com a concessionária sejam cumpridos nos prazos estabelecidos e que nos sejam enviadas cópias de todos os documentos já firmados entre a ANTT e a ECO 101, para que possamos acompanhar os trâmites de cada acordo e cobrar as devidas providências”, comentou o deputado.

O pedetista reitero que, durante reunião da Comissão Externa que Fiscaliza as Obras da ECO 101 realizada na última terça-feira (19) na Câmara dos Deputados, Jorge Bastos afirmou que as obras da rodovia devem ser retomadas até o final de outubro.

Vidigal comenta sobre outro fato preocupante que foi a publicação da Medida Provisória de nº 800/2017, pelo Governo Federal, que permite a prorrogação, por até 14 anos, do prazo para a conclusão de investimentos em duplicação de rodovias concedidas.

“O fato é preocupante, pois pode servir como embasamento para que a ECO 101 postergue a duplicação da rodovia”, caso a medida seja aprovada pelo Congresso Nacional.

No caso da BR-101, segundo o contrato assinado em 2013, metade da rodovia no Estado teria que estar ampliada em 2019, mas até este momento nenhum quilômetro foi duplicado.

Nesta sexta-feira (22), Vidigal participou de reunião com o Comitê BR-101/ES Duplicação Já da OAB/ES para discutir as medidas que podem ser tomadas em relação à retomada das obras da rodovia pela Concessionária ECO 101.

Infelizmente, só em 2017, acidentes recorrentes marcaram a vida dos capixabas. Foram duas tragédias de grande proporção (uma com 23 fatalidades e outra, mais recente, com 11 perdas de vidas), além de mais de 150 mortos até o mês de setembro.